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quarta-feira, janeiro 23, 2013

Balanço anual 2012 da Coelce

Pipas na rede elétrica deixaram 45 mil cearenses
 sem energia elétrica em 2012
 De acordo com levantamento da companhia, as ocorrências envolvendo arraias aumentaram 81% entre os anos de 2011 e 2012 
As incidências na rede elétrica envolvendo pipas aumentaram 81% entre os anos de 2011 e 2012. É o que revela balanço anual feito pela Coelce. De acordo com o levantamento da companhia, foram registradas 2.447 ocorrências na rede elétrica do Estado que deixaram 45.605 cearenses sem fornecimento no ano passado. Veja os números:

Ainda segundo a Coelce, a maior área afetada é Fortaleza e Região Metropolitana. “Porém houve aumento em todas as regiões do Estado”, afirma Eduardo Gomes, responsável pela Operação Técnica da Coelce. Na região Norte, por exemplo, 93 ocorrências afetaram o sistema em 2010. No ano passado, esse número chegou à impressionante marca dos 695 casos. Ou seja, aumento de 647%.
Quanto à sazonalidade, fica claro que os meses de férias, especialmente julho, concentram a maior quantidade de ocorrências do ano. Confira, abaixo, comparativo dos últimos três anos:

Danos
Empinar arraias ou jogar bola próximo à fiação, além do sério risco de acidentes e mortes, pode deixar ruas, bairros e até cidades inteiras sem fornecimento. Até mesmo lugares que prestam serviços essenciais à população, como hospitais, escolas e órgãos públicos podem ficar no escuro por conta dessa brincadeira. 
É importante ressaltar que a Coelce não é contra a tradicional e popular brincadeira das pipas. Apenas orienta que seja feita em locais seguros. Choques elétricos e curto-circuito são as principais conseqüências do contato da pipa (e do cerol) com a rede elétrica. A linha da arraia é capaz de conduzir energia, e o choque pode ser fatal na criança, no jovem ou no adulto que estiver brincando.
Além disso, quando as pipas enroscam na fiação, é preciso realizar a limpeza dos fios. Isso porque a pipa pode provocar defeitos ao longo dos alimentadores, contribuindo para a saída de operação dos religadores das subestações e deixando consumidores com problemas de fornecimento. Ao todo, a Coelce gasta cerca de R$ 300 mil por ano nos serviços de limpeza e manutenção envolvendo pipas. 
Dicas
Para que a brincadeira aconteça de forma saudável e sem nenhum acidente, é importante procurar locais abertos – como campos, praias e parques –, longe da fiação elétrica. E se o dia for de chuva, é bom estimular a imaginação e pensar em fazer alguma coisa para se divertir em casa mesmo. Tudo em nome da segurança.
E se a arraia enrolar nos fios da rede elétrica, por exemplo, nunca se deve tentar recuperá-la. Durante o resgate de uma pipa, qualquer objeto condutor de energia pode ocasionar um acidente fatal. Por isso, as crianças também não devem se arriscar subindo em muros, postes, linhas de transmissão e construções para resgatar suas pipas.
O uso do cerol – mistura cortante feita com cola, vidro e restos de materiais condutores –, além de ser um risco para motociclistas e pedestres, é um dos principais causadores dos desligamentos. Isso porque ele causa o rompimento dos cabos de energia e curto-circuito. 
Para saber mais
A Coelce mantém uma campanha permanente de orientação sobre o uso seguro e consciente da energia elétrica. Para saber mais, acesse o portal da companhia (www.coelce.com.br) ou o perfil da empresa nas redes sociais. No Facebook e no Twitter, a companhia está com uma ação educativa. Em formato de quadrinhos, a companhia conversa com a garotada sobre a importância da brincadeira longe da fiação. Confira emwww.facebook.com.br/coelce.

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