Moradores destacaram que o igarapé, que atualmente é poluído, amanheceu com a coloração habitual. O porteiro de um condomínio nas proximidades, que não quis se identificar, contou que o afluente começou a mudar de cor às 10h. Conforme o geólogo, a falta de oxigênio na água já causou a morte de peixes no local. "Quando esse igarapé era natural e foi poluído com a vinda de condomínio para a área na década de 70, apenas algumas espécies mais resistentes, que rastejam por baixo do igarapé, sobreviveram. Agora eles não tem como se adaptar pois não vai restar mais oxigênio", disse.
Ainda conforme Cruz, o nível de oxigênio do local não deve durar mais que seis horas. Ao todo, segundo o especialista, 48 jacarés, além de peixes e mamíferos habitantes do fragmento florestal no entorno podem ser afetados. "Além dos jacarés, aqui têm centenas de capivaras que dependem dessa água. Caso eles tomem esse componente inorgânico, certamente eles devem ser prejudicados, pois não há componente químico que faça bem a um animal. É um absurdo. Isso é caso de cadeia. É um crime gravíssimo contra o meio ambiente", afirmou, ao descartar a possibilidade de o fenômeno ser natural.
Ainda conforme Cruz, o nível de oxigênio do local não deve durar mais que seis horas. Ao todo, segundo o especialista, 48 jacarés, além de peixes e mamíferos habitantes do fragmento florestal no entorno podem ser afetados. "Além dos jacarés, aqui têm centenas de capivaras que dependem dessa água. Caso eles tomem esse componente inorgânico, certamente eles devem ser prejudicados, pois não há componente químico que faça bem a um animal. É um absurdo. Isso é caso de cadeia. É um crime gravíssimo contra o meio ambiente", afirmou, ao descartar a possibilidade de o fenômeno ser natural.