Em dez anos, o número de mortes por câncer de útero em relação ao número de mulheres teve uma leve queda no país, passando de 5,04 casos para cada 100 mil mulheres em 2002 para 4,72 casos em 2012. Em números absolutos, no entanto, o número de mortes aumentou, já que a população também cresceu nesse período. Em 2002, a doença matou 4.091 mulheres e, em 2012, 5.264.
Os números são do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, que o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgam nesta semana. O levantamento mostra o câncer de colo do útero como o terceiro tipo que mais mata mulheres no país, atrás apenas do de mama e dos de brônquios e pulmões. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Brasil feche este ano com 15.590 novos casos de câncer de colo do útero.
“Aumenta o número absoluto porque a população continua crescendo e há uma pequena diminuição no número relativo. Isso é explicado por um conjunto de medidas que vêm sendo tomadas na proteção da mulher, o exame de papanicolau, o uso de preservativos, a mulher está se cuidando mais”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro