Alegando compromissos com o Bradesco, o presidente daquela instituição financeira, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não aceitou o convite de Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Guido Mantega. Trabuco é cotado para presidir o Conselho de adminsitração do Banco, em substituição a Lázaro de Mello Brandão.
Na quarta-feira, Trabuco e Lázatro Brandão se reuniram com Dilma, em Brasília, mas apesar da quase ‘convocação’ de Dilma, pesou o comprometimento dele com o Bradesco. Ele fica na presidência do banco até março de 2017.
A indicação de Trabuco, tinha como meta acalmar o mercado já que seu nome é bem aceito pelo meio. Com 45 anos de carreira no banco, o executivo foi eleito em março deste ano, vice-presidente do conselho do Bradesco, movimento que indicou, segundo fontes, a preferência do seu nome para o lugar de Brandão.
A frente do Bradesco, Trabuco quase dobrou seus ativos totais, passando de R$ 482,5 bilhões ao final do primeiro semestre de 2009 para mais de R$ 987 bilhões em setembro último. O patrimônio líquido mais que duplicou no período, ultrapassou os R$ 79 bilhões no período. A carteira de crédito do Bradesco também cresceu mais de 100%, passando dos R$ 444 bilhões, enquanto o lucro líquido do banco cresceu quase 69% no período, para R$ 3,9 bilhões.