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A notícia estarrecedora correu o mundo na última quarta-feira, 15 de abril, após denúncia feita pelo jornal inglês The Independent.
A minoria étnica yazidi, assim como os cristãos do Iraque, são perseguidos pelos jihadistas, e muitas das mulheres de ambos os grupos foram feitas reféns durante a tomada dos territórios pelo Estado Islâmico.
A criança ficou em cativeiro e foi violentada sexualmente por 10 homens, definidos como “monstros” pelo jornalista Lucandrea Massaro, do site Aleteia. O caso só foi descoberto por causa da intervenção de uma ONG curda, que a resgatou e enviou à Alemanha, onde está recebendo tratamento.
Yousif Daoud, agente humanitário que participou da ação, afirmou que a criança ficou “mental e fisicamente traumatizada” com os abusos sofridos, e não está descartada a hipótese de que ela não consiga superar as memórias da violência sofrida.
“Além disso, ela é tão jovem que pode morrer se der à luz um bebê. A cesariana também é perigosa”, disse Daoud.
Os agentes que a encontraram disseram que ela estava “em péssimo estado”, e precisava de cuidados urgentes: “Tinha sido estuprada por não menos que dez homens, a maioria milicianos na linha de frente, que ‘ganham’ meninas como recompensa”, informou o jornal canadense The Star.
Recentemente, os terroristas libertaram 216 yazidis, dentre eles, aproximadamente 40 crianças, que tinham sido mantidos reféns durante oito meses. A atitude representa, segundo analistas, uma redução da força do Estado Islâmico no Iraque e um recuo devido à pressão que a coalizão internacional vem fazendo sobre o grupo, através de ofensivas militares por terra no Iraque.
A criança estuprada faz parte de um grupo libertado anteriormente, formado por centenas de mulheres e meninas que eram mantidas em cativeiro para serem violentadas pelos animais jihadistas.