É mole? Dono de um bar, Gleisson Silva teve uma vida rodeada de amigos e cerveja. E foi assim que aconteceu sua despedida, em velório celebrado na sexta-feira, dia 12. De acordo com o Gazeta Online, familiares estimam que cerca de 3 mil pessoas passaram pelo estabelecimento que ele comandava há mais de 30 anos. A cerveja era liberada e amigos levavam seus instrumentos ao bar para prestar sua última homenagem na forma de roda de uma samba.
A música começou no início da tarde de sexta, mesmo dia da morte de Gleisson, e só terminou na manhã do dia seguinte, quando o corpo foi levado para o sepultamento. A grande movimentação exigiu presença da Guarda Municipal, para impedir que o trânsito fosse bloqueado. “Meu pai, quando ia ao velório de algum amigo, voltava triste e cabisbaixo. E ele sempre dizia: ‘no meu velório não quero tristeza, quero samba, quero ser velado dentro do bar'”, relatou Glaucio Fragoso da Silva, filho que herdou o bar de Gleisson, em entrevista à Gazeta Online. O pai de Glaucio foi vítima de um acidente vascular cerebral na terça-feira de Carnaval. Ele foi internado em um hospital e morreu três dias depois, após sofrer três paradas cardíacas. Ao todo, a família estima que foram consumidas 11 caixas de litrão de cerveja, 20 caixas de latão e 15 litros de cachaça, acompanhadas de horas de alegria e música.
O caso aconteceu na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
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