Alexandra Teixeira, 38 anos, levou o filho Luan, de 8 meses, para tratar de uma gripe no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) na última terça-feira (13/9). O que era para ser solução, no entanto, acabou se tornando um problema ainda maior. Ao tentar tirar uma amostra de sangue do menino, uma enfermeira acabou estourando uma veia da criança e causando sintomas mais graves que o do resfriado inicial.
“Eu falei para ela que não tinha veia ali. Mas a enfermeira continuou mexendo no braço do meu filho com aquela agulha enorme”, conta a mãe. Alexandra afirma que, no dia do incidente, o machucado não ficou muito evidente, mas piorou nos dias seguintes. Nesta quinta (15), o local do ferimento do menino estava inchado e cheio de bolhas. A cor arroxeada também se espalhou para boa parte do braço e preocupa a mãe. “Eu estou desesperada. Ele está muito pior do que quando chegou aqui”, desabafa.
Luan chora a todo momento, segundo Alexandra. Ainda de acordo com a mãe, médicos do HRT estão realizando exames para avaliar se o incidente não causou problemas graves. “Agora ele está cheio de tubos e soros, e o foco da recuperação nem é a doença inicial. Espero que alguma coisa seja feita”, diz Alexandra.
Ao Metrópoles, a Secretaria de Saúde do DF confirmou que, em uma coleta de sangue na última terça-feira (13), “houve o rompimento de um vaso, que evoluiu para equimose e um inchaço no braço. O vaso se rompeu durante o movimento da agulha para encontrar a veia”.
A pasta afirma ainda que “o bebê passou por exames nesta quinta-feira, como o doppler, que verificou não haver nenhum comprometimento nas artérias. O paciente está recebendo toda assistência necessária de um cirurgião vascular e recebendo tratamento com antibiótico. Não há indicação cirúrgica”.