Ainda segundo o sargento, os pés de maconha estavam escondidos entre jarros de plantas medicinais como cidreira e capim santo, que os internos têm autorização para cultivá-los.
"A vistoria foi realizada bem cedo depois de uma noite de algazarra, confusão e festa na cela, incomodando o trabalho da polícia e os outros presos. Além dos celulares, carregadores e maconha, apreendemos também três cossocos, que são armas artesanais produzidas por eles", explica o sargento.
A cela onde foi realizada a vistoria tem capacidade para seis pessoas e abriga atualmente 10 presos. O sargento Manoel Siqueira afirma que a lotação ocorre em toda a cadeia pública de Tianguá. "Infelizmente nesse cenário de lotação é impossível trabalhar a ressocialização dos presos. É ruim pra todo mundo, pra eles e pra nossa atuação", diz.
Após a vistoria, os agentes penitenciários realizaram os procedimentos de condução dos presos até a delegacia da cidade para que eles respondam pela posse de materiais ilícitos na cadeia pública.
A operação que realizou a vistoria foi realizada pelos policiais Manoel Siqueira, M. Neto, sargentos Quirino e Flavione, cabo Wanderlan e soldado Costa.
Do G1CE