É oficial: Rony Jason não integra mais o elenco de atletas do UFC, maior evento de MMA do mundo. Neste início de semana, o Ultimate confirmou, por meio de comunicado, que o atleta foi desligado da organização, onde lutava desde 2012.
A decisão foi tomada levando em conta a má fase do atleta no octógono, já que ele vinha de quatro lutas sem vitória: três derrotas e um No Contest (Luta sem Resultado), quando venceu Damon Jackson, mas teve o seu triunfo cassado, após ser flagrado no doping por uso de substâncias proibidas.
“O peso-pena UFC Rony Jason foi liberado da organização depois de sofrer três derrotas em suas últimas quatro lutas”, diz o comunicado emitido pelo UFC e confirmado ao Blog Clube da Luta pela assessoria de comunicação do UFC no Brasil.
Oficialmente, o último triunfo de Jason ocorreu em 2014, quando venceu Steven Siler por nocaute. A passagem de Jason no UFC durou cinco anos. Hoje com 33 anos, ele ingressou na companhia após vencer a 1ª temporada do reality show The Ultimate Fighter (TUF). Ao todo, realizou 9 lutas no UFC, obtendo 4 vitórias, 4 derrotas e 1 No Contest.
Agora, o Ceará conta com apenas três representantes no Ultimate: o peso-pena Godofredo Pepey, o peso meio-médio Thiago ‘Pitbull’ Alves e a peso-palha feminino Viviane ‘Sucuri’.
PROBLEMAS COM A JUSTIÇA
Não bastasse o mau momento nos ringues de luta, Jason envolveu-se também em problemas fora do octógono. O atleta quixadaense é suspeito de agredir a própria irmã em uma festa no município de Quixadá, sua cidade natal, no dia 7 de outubro.
O vídeo da agressão vazou nas redes sociais e o caso tem repercutido bastante desde então. Mesmo sem a vítima ter prestado boletim de ocorrência, a Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Quixadá, instaurou investigação em desacato a Lei Maria da Penha. Nesta segunda-feira (16), Jason prestou depoimento na DDM.
Desde que o caso se tornou público, o lutador Rony Jason não se pronunciou e, quando procurado pela reportagem do O POVO e do blog, não atendeu as ligações.