- Eleições de 2022 terão nova versão da urna eletrônica
- Justiça Eleitoral anunciou nesta segunda mudanças nos equipamentos
- Segundo TSE, urnas serão mais modernas, seguras e com mais acessibilidade
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, anunciou nesta segunda-feira (13) mudanças na urna eletrônica, que será usada na eleição de 2022.
Os esquipamentos estão em processo de fabricação em Manaus (AM).
Segundo o TSE, as novas urnas são mais modernas, seguras e com mais requisitos de acessibilidade.
Na nova urna, as teclas ficam abaixo da tela, semelhantes às maquininhas de pagamento de cartão, segundo informações divulgadas primeiramente pela Rádio CBN. Atualmente, o teclado fica à direita, e o visor, à esquerda.
Além da mudança no visual, os novos equipamentos utilizam um tipo de bateria que não requer novas cargas desde que o aparelho é ativado, ao contrário do modelo anterior, de 2015, em que uma nova recarga era necessária a cada cinco anos.
O processador, considerado o cérebro do equipamento, agora utiliza uma tecnologia mais recente (System on a Chip - SOC) e até 18 vezes mais veloz do que o chip visto na urna anterior.
O TSE explicou que a expectativa é de maior rapidez na inserção dos dados.
Outra mudança é que a nova urna brasileira passa a aceitar pen-drives. O objetivo seria facilitar a programação do equipamento nos Tribunais Regionais Eleitorais. Segundo os técnicos, a mudança facilita a operação, sem diminuir a segurança. Atualmente, é utilizada uma espécie de cartão de memória, tal qual se vê em alguns celulares.
Em novembro, Barroso afirmou que, dos 29 planos de ataque às urnas eletrônicas durante a semana de testes, cinco deles encontraram pontos que poderiam ser aperfeiçoados.