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terça-feira, dezembro 28, 2021

Nove pessoas são presas pela Polícia Civil em operação de combate ao golpe do falso consórcio premiado em Fortaleza

Uma empresa fechada e mais nove pessoas presas, esse foi o resultado de mais uma ofensiva em combate a crimes de estelionato e do falso consórcio premiado, coordenado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE). Desta vez, as prisões em flagrante ocorreram na tarde dessa segunda-feira (27), em um estabelecimento comercial situado no bairro Aldeota – Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza. Além das capturas, 12 celulares, documentos e contratos também foram apreendidos pelos investigadores.

O trabalho ininterrupto da Polícia Civil, que visa desarticular estelionatários envolvidos em crimes dos falsos consórcios, resultou na prisão de mais um grupo. Na tarde de ontem, equipes da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) estavam apurando uma denúncia acerca de uma vítima que teria adquirido uma carta contemplada da empresa, que já era alvo das investigações. Ao se deslocar para o endereço citado, no bairro Aldeota, os investigadores já foram recebidos pelos supostos funcionários, além de algumas outras possíveis vítimas que aguardavam atendimento.


Os alvos foram identificados como Antônio de Sousa Oliveira Júnior, de 22 anos, natural do Belém e que, segundo as investigações, é apontado como chefe do grupo criminoso. Francilene Porfilio Alves (19); Francisco Iago de Abreu Araújo (20); João Gustavo Costa Daldegan (19); Matheus Felipe Amorim dos Reis, de 23 anos, natural do Pará, Pedro Arthur Ribeiro de Sousa (20), Sabrina Oliveira Nascimento da Silva (22), também natural de Belém, Tauane Ferreira de Andrade (19), e Weslania Maria dos Santos Sousa (19), todos eles sem antecedentes criminais.


Ainda segundo os policiais civis, o grupo, que era dividido em gerente, recepcionistas e vendedores, aplicava o golpe da seguinte maneira: eles atraíram os clientes pelas redes sociais e induziam elas a realizarem o consórcio com a promessa de que recebiam o bem, um veículo, após o depósito de 10% do valor do transporte em no máximo sete dias. Devido à agilidade do processo e o valor abaixo do mercado, às vítimas acreditavam que, de fato, receberiam em menos tempo e valor o veículo que almejavam.


Diante do que foi colhido, e com base no que foi encontrado no local, as nove pessoas foram conduzidas à sede da DDF. Aparelhos celulares, documentos e maquinetas de cartões também foram apreendidos. Na especializada, as nove pessoas foram autuadas em flagrante pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A PC-CE segue investigando o grupo com objetivo de identificar outros partícipes, bem como outras vítimas.