No último sábado (21), uma mulher identificada como Luciana Alves Marcolino, de 45 anos, foi presa em flagrante em Niterói, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro. A prisão se deu em meio a acusações de furto, injúria racial e desacato.
O incidente iniciou, quando Luciana foi suspeita de furtar um carregador em uma loja da cidade. A situação ocorreu quando o chefe da segurança do estabelecimento, que é negro, a abordou. Luciana proferiu ofensas raciais, chamando-o de “macaco”. A ação criminosa foi capturada em vídeo por pessoas que testemunharam o episódio.
Antes de ser confrontada pelo segurança, Luciana havia saído da loja de variedades e estava em um bar, onde consumia cerveja. O segurança da loja, tendo observado o furto por meio das câmeras de monitoramento. No bar, Luciana continuou a ofender o homem com repetidas referências racistas.
“Toda vez que eu sou constrangida é um macaco. Vai voltar para a senzala, porque fecha com os brancos. Você fecha com branquinho. Toda vez que eu sou constrangida é um crioulo ou uma crioula”, proferiu Luciana. Em outro momento, ela ameaçou roubar completamente a loja de variedades, afirmando: “Vou manipular as pessoas para roubar”.
Ao ser informada de que o racismo é um crime inafiançável, Luciana alegou que não é racista, justificando que já havia tido relacionamentos com pessoas negras e que apenas usou ofensas racistas devido à raiva.
Na delegacia, a mulher também proferiu insultos verbais contra os policiais que realizaram sua prisão, resultando na sua detenção adicional por desacato. Vale ressaltar que Luciana já havia respondido a um processo anterior pelo mesmo crime, arquivado no ano anterior.