Após o trágico desfecho do caso de tamborilense João Torres Soares, conhecido como “Torrim”, seus familiares enfrentam mais um obstáculo em meio à dor da perda. O corpo do idoso de 78 anos, encontrado sem vida em outubro na zona rural de Tamboril, permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Crateús há 24 dias, aguardando a realização de um exame de DNA.
De acordo com os parentes, a previsão é de que o procedimento leve até 60 dias para ficar pronto, prolongando ainda mais o sofrimento da família. “Torrim” havia desaparecido no dia 9 de outubro, na Fazenda Menezes, próximo ao Açude Grande, e seu corpo foi localizado dias depois em um riacho da região do Distrito de Oliveiras.
Em entrevista, os familiares fazem um apelo às autoridades para que agilizem a liberação do corpo o mais rápido possível. “Já basta a dor da perda, sem poder enterrar o nosso parente. Esperamos que o exame seja concluído em breve para que possamos seguir em frente”, desabafou uma sobrinha de João. A demora gera angústia entre os parentes, que aguardam por respostas e por fim poder dar um sepultamento digno a “Torrim”.